segunda-feira, 4 de julho de 2011

Pressão Arterial Baixa

    A pressão arterial (PA) é um dos indicadores da perfusão sanguínea para os tecidos. Chamamos de hipertensão quando a pressão arterial sanguínea está acima do necessário e hipotensão quando a mesma está baixa, não sendo suficiente para nutrir todos os tecidos do corpo. Portanto, mais do que um número absoluto, a pressão normal é aquela que mantém todos os órgãos e tecidos bem supridos de sangue, sem perigo de causar lesão aos mesmos.
     Algumas doenças como insuficiência cardíaca e cirrose apresentam pressão arterial baixa. Mas são pessoas normalmente com doença avançada na qual hipotensão é muitas vezes sintomática.
    A pressão arterial muda durante o dia. Ela cai quando a pessoa dorme e sobe quando acorda. A pressão arterial também pode subir quando a pessoa está excitada, nervosa ou ativa. O corpo é muito sensível a mudanças na pressão arterial. Células especiais nas artérias podem sentir se a pressão começa a subir ou cair. Quando isso acontece, as células acionam o corpo para trazer a pressão de volta ao normal. A maior parte das formas de hipotensão acontece porque o corpo não consegue trazer a pressão de volta ao normal, ou não faz isso rápido o suficiente.
    Algumas pessoas têm pressão baixa todo o tempo e podem não apresentar sinais ou sintomas. Em outras pessoas, certas condições ou fatores podem baixar a pressão abaixo do normal. Hipotensão é uma preocupação médica somente se causar sinais e sintomas, como tontura, desmaio ou, em casos extremos, choque.
    Há vários tipos de hipotensão. As pessoas que sempre têm pressão baixa sofrem de hipotensão assintomática crônica. Elas não apresentam sinais e sintomas e não precisam de tratamento. Outros tipos de hipotensão ocorrem somente as vezes, quando a pressão cai muito e subitamente. Os sintomas e efeitos variam de moderados a severos. A hipotensão postural ou ortostática consiste na brusca descida da pressão arterial no momento em que nos levantamos, depois de termos permanecido na posição sentada ou deitada. Quando estamos deitados, o volume de sangue está distribuído igualmente por toda a rede vascular. Quando nos colocamos de pé, grande parte do sangue passa a acumular-se nos membros inferiores. Inicia-se, então, um mecanismo de vasoconstrição com a finalidade de permitir o adequado aporte de sangue à metade superior do corpo, o que acaba por contrariar a força da gravidade. 
A origem do problema é variada. Em alguns casos, desconhece-se o motivo (hipotensão ortostática primária), mas noutros é possível identificar causas bem definidas (hipotensão ortostática secundária), tais como alterações neurológicas, o consumo de alguns medicamentos utilizados no combate à hipertensão ou medicamentos contra a depressão e perturbações psiquiátricas.
    O tratamento de um episódio de hipotensão postural é o mesmo que é indicado para a síncope, ou seja, colocar a pessoa em causa numa posição horizontal, elevar as pernas e desapertar-lhe os botões da roupa, mantendo-a nesta posição até à sua total recuperação. Caso os episódios se repitam, o médico pode receitar medicamentos hipertensores ou outros e recomendar outras medidas como, por exemplo, a utilização de meias elásticas.Os sinais e sintomas da hipotensão ortostática podem acontecer em pouco segundos ou minutos de pé depois que a pessoa estava sentada ou deitada. A pessoa pode sentir como se fosse desmaiar, ou pode de fato desmaiar. Sinais e sintomas incluem: tontura,  visão turva, confusão, fraqueza e náusea.
O tratamento de um episódio de hipotensão postural é o mesmo que é indicado para a síncope, ou seja, colocar a pessoa em causa numa posição horizontal, elevar as pernas e desapertar-lhe os botões da roupa, mantendo-a nesta posição até à sua total recuperação. Caso os episódios se repitam, o médico pode receitar medicamentos hipertensores ou outros e recomendar outras medidas como, por exemplo, a utilização de meias elásticas.

    Na verdade, não se trata realmente de uma doença, mas sim de uma condição que, em determinadas ocasiões, pode provocar algumas manifestações consequentes a uma deficiente circulação sanguínea. É mais comum nas mulheres, sobretudo nas que tenham tido vários filhos, e de um modo mais geral, nas pessoas de constituição fraca e tórax estreito, com um reduzido desenvolvimento muscular. Não costuma provocar sintomas, especialmente ao longo das primeiras décadas de vida, e apenas se manifesta em alguns casos através de sinais e sintomas pouco precisos: por exemplo, cansaço, sensação de debilidade, sonolência, tendência para se suar muito, digestões pesadas e obstipação, náuseas ou vertigens, dores de cabeça (normalmente situadas na nuca), palidez e falta de sensibilidade cutânea (sobretudo nas mãos e nos pés). Estes sinais e sintomas podem ser mais ou menos permanentes em qualquer situação, mas normalmente manifestam-se ou acentuam-se em circunstâncias que só por si provocam uma certa diminuição da pressão arterial: caso se permaneça num lugar muito quente (por dilatação da rede vascular), se se estiver muito tempo de pé (pela acumulação do sangue nos membros inferiores) ou quando nos levantamos bruscamente (situação em que pode ocorrer hipotensão ortostática).
    Existem inúmeras doenças que podem alterar os parâmetros que determinam a pressão arterial, nomeadamente o débito cardíaco e a resistência periférica, ou alterar algum dos mecanismos reguladores, provocando como efeito secundário a hipotensão. O débito cardíaco (a quantidade de sangue que o coração envia para a rede vascular) pode diminuir, por exemplo, perante uma doença cardíaca (enfarte do miocárdio, miocardite, doenças das válvulas cadíacas, arritmias) ou devido à diminuição do volume de sangue circulante (hemorragias, desidratação, queimaduras extensas e varizes). A resistência periférica, que depende do grau de contração das artérias pequenas do organismo, pode descer perante circunstâncias que provoquem uma vasodilatação: problemas neurológicos (polineuropatias), alterações endócrinas (doença de Addison, hipotiroidismo), intoxicação por diversas drogas (álcool, canábis) e devido à administração de determinados medicamentos (anti-hipertensivos, antidepressivos, neurolépticos.




Alana

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